Para a mulher que um dia hei de encontrar...A verdadeira dona da minha poesia...Quando hei de lhe achar?
Quero ser teu poeta...
Divagar nos infindáveis limites de tua beleza,
Dizer-te todos os dias
o quanto és pura, tenra surpresa,
Saudar teus olhos em pura agonia,
Caso os veja desaguando na minha companhia...
Quero ser teu poeta,
Teu homem com esmero,
Dizer- te que sempre eu espero,
inspirar-te e bendizer-te, conquistar sabiamente
aquele coração que me foi entregue.
Já que nada se faz tão importante,
Quanto tua presença, na minha,
renovada a todo instante...
Quero ser teu poeta encrenqueiro,
lutar pelos teus desejos e desafiar cada único medo...
Repetir viciosamente o quanto preciso
dos teus abraços e destes teus beijos,
Falar de ti o dia inteiro,
Sobre a singularidade dos teus traços,
e sobre a futilidade dos meus
anteriores laços,
"aqueles foram mero caminho,
para que eu chegasse a ti..."
Quero ser teu poeta, enfim,
Envelhecer sendo assim,
Absurdo eterno,
Eterno sem fim...
Algumas poesias destinadas ao meu segundo livro. Escrevo simplesmente aquilo que sinto, todos os dias, a todo momento. Romântico? Piegas?...Eu diria que o amor é brega, mas a satisfação de tê-lo é inestimável, e aqueles insensatos o que o criticam, é certamente porque nunca foram capazes de encontrá-lo. "My immaculate dream, made breath and skin, I´ve been waiting for your sign, marked, with a home tattoo, I´ve been waiting for you. Until you come undone".
Quem sou eu
- Carlos Miranda
- Professor de Direito Penal e Criminologia, Delegado de Polícia do Estado de São Paulo, poeta "semiamador", fotógrafo e tudo mais aquilo que a vida permitir.
