segunda-feira, 2 de junho de 2008

Amor e sorte - Por Carlos Miranda

Amor e sorte...




Que tal a sorte de um amor tranqüilo,
Daquele que não termina um beijo e um suspiro...
Que tal a sorte de um amor sincero,
Aquele que há tantas vidas espero...

Que tal a sorte de um amor bandido,
Nas curvas desse teu corpo traduzido..
Que tal a sorte de um amor singelo,
Simples, casto e austero...

Que tal a sorte de um amor vívido,
Eterno, lúcido e decisivo,
A sorte de um amor massivo,
Final, único e com brilho...

Seria muita sorte um amor tranqüilo?
Recitado em poemas ao teu ouvido,
Cantado em canções e mimos...

Seria muita sorte um amor sincero?
Livre de mentiras, desvios e farelos...

Seria muita sorte um amor?
Apenas um amor que desse certo,
Apenas um sonho de ser eterno...